
Vivem reclamando de sistemas onde os personagens são limitados nas ações, não podem fazer nada de interessante ou imitar cenas legais de filmes, pois só podem se mover ou atacar. Por outro lado, também reclamam quando um sistema é muito liberal, e se pode fazer diversas coisas em uma rodada, atravessarem todo o mapa de uma só vez ou utilizar habilidades realmente destrutivas e esteticamente maravilhosas. Vai entender...
Reconheço da minha parte que quando a D&D Terceira Edição foi lançado, eu expressei uma resistência muito grande em aceita-lo. De princípio, foi porque percebi que naquele momento, o que havia me feito feliz durante tanto tempo (AD&D) estava oficialmente acabado. Mas então pensei o que fazer de agora em diante? Chorar por um defunto? Ou me entregar ao novo e vislumbrar novas possibilidades?
Daí então o único problema, que eu ainda brigava com a nova edição era com relação aos custos (Porra! Três livros de oitenta pau cada um, mais suplementos, mais miniaturas, aff... dava vontade de mandar as senhoras WoTC e Devir à ...). Mas somos brasileiros e podemos dá um jeito nisso como todos sabemos, é só ter criatividade e vontade de jogar.
Agora, temos uma Nova Edição: A Quarta, que realmente me assusta como a opinião sobre ela está dividida, pessoas que gostam, que adoram, que amam, que não gostam, que odeiam, que pisam e cospem em cima. Realmente é uma situação assustadora, mas ao mesmo tempo muito interessante e legal, para mim, é só porque está nascendo um novo estilo de jogador: O Jogador da Quarta Edição, da mesma forma que existem os Jogadores de Storyteller, Gurps e outros sistemas.
No último evento de RPG que estive, mestrei uma aventura de Quarta

Muitos dizem que essa nova edição parece muito “eletrônica”. Já critiquei muitos RPGs antes usando essa argumento, mas hoje em dia, não sei mais o que significa um “sistema eletrônico”. O que eu não acho legal de ver é que essas pessoas que chamam a Quarta Edição de “eletrônica” estão criticando aquilo que veio para simplificar e facilitar a vida de todos como é o caso dos Powers, Builds e outros, é como se essas pessoas quisessem dizer: “Nós não gostamos de coisas simples. Nós gostamos de coisas difíceis, que poucos entendem, para podermos nos sentir superior” Ah tá... Desculpa então...
O que eu quero dizer aqui é: ninguém é obrigado a jogar ou gostar da Quarta Edição, mas também não precisam semear a discórdia por aí a Quarta Edição ainda tem muita coisa boa pra mostrar.
Obrigado
Thiagaum ^^v