sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O DRAGÃO E SUAS CRIAS

Não gosto dos novos rumos de D&D.

Pronto, falei. Agora já posso terminar o post...

...


Por quê? Entre outras coisas, porque eu não gosto de sistemas que roubam a cena.
Não gosto que meus jogadores procurem respostas olhando para suas planilhas de personagem, prefiro que eles encontrem a resposta com criatividade.
Até porque, mais tarde, quando se esgotarem as possibilidades no livro básico, irão procurar em vários $UPLEMENTO$ novos talento$/cla$$e$/power$/cla$$e$ de (pseudo) pre$tígio...
(e fazendo combos indecentes com eles...)
Claro, isso é um modo de se atingir um nicho de mercado (apesar de alguns incautos dizerem o contrário, uma empresa como a Wizards visa o lucro...), mas eu não sou um consumidor que faz parte desse nicho.

A questão toda, meus amigos, é: até que ponto os Dragões e as Masmorras influenciarão outros jogos?

Pode parecer exagero mas, repare bem: como eram os sistemas antes de D&D3.X e depois dele?
Além da multidão de versões diferentes e adaptações d20 (World of Darkness, Call of Chtullu, Crepúsculo ou 4D&T, são alguns exemplos inusitados), os sistemas estão lentamente seguindo o mesmo rumo – ainda me lembro da época onde um turno era uma ação, ao invés de “soltar arma, sacar outra arma, bater e dar um passo”.

O que me preocupa agora é a quantidade de sistemas que adicionarão em sua nova edição alguns “Poderes” que virão em fichinhas de papel (que, aliás, me lembram janelinhas “pop-up”).
Preocupa-me que a criatividade dos criadores de outros jogos seja reduzida, que vejamos os suplementos como as únicas fontes de opções e que uma nova geração de jogadores pensem que o RPG é D&D ao invés de pensarem que D&D é um RPG.
Preocupa-me que o RPG perca seu grande diferencial: liberdade criativa.

GG
(que vai continuar mestrando D&D 3.5 até aparecer alguma coisa melhor...)

Um comentário:

  1. GG seu conservadorzinho ^^

    aprenda a gostar da 4ª edição e vc vai se divertir mais jogando hehehehe

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